Ana Paula Tavares
O Português como Língua de Identidade e Criação
Venho de muitos rios e um só mar / O Atlântico / suas cores secretas /a música erudita da praia / a espuma lenta das redes / de onde eu venho há lá e cá
Venho de muitos rios e um só mar / O Atlântico / suas cores secretas /a música erudita da praia / a espuma lenta das redes / de onde eu venho há lá e cá
Ana Paula Tavares é considerada como a mais importante voz da poesia angolana contemporânea, e uma referência incontornável da poesia no feminino. Natural do Lubango, capital da província da Huíla, Angola, viveu numa sociedade colonialista marcada pela duplicidade e pelo interdito, o que aguçou o seu desejo de conhecimento. A escrita, em português, foi uma das vias escolhidas para esse processo de (re)conhecimento. Mas a oralidade, confessa, “é o seu culto”.
A sua actividade profissional tem-se desenvolvido, sobretudo, na área cultural, nomeadamente na Museologia, Arqueologia e Etnologia, Património, Animação Cultural e Ensino.
Como escritora publicou as obras de poesia Ritos de Passagem (1985), O Lago da Lua (1998), Dizes-me Coisa Amargas como os Frutos (2001), Ex-votos (2003) e Manual Para Amantes Desesperados (2007). Os livros de crónicas Sangue da Buganvília (1998) e A Cabeça de Salomé (2004) e o romance Os olhos do homem que chorava no rio (2007). Como Veias Finas na Terra é o seu mais recente trabalho, publicado este ano, pela Editorial Caminho.
Apesar de desvalorizar concursos e prémios – escreve “para espantar o medo” – foi vencedora do Prémio Mário António da Fundação Gulbenkian, em 2004 (atribuído de três em três anos e destinado a obras de teatro, ficção, ensaio e poesia de autores africanos lusófonos ou de Timor Leste) e do Prémio Nacional de Cultura e Artes, em 2007, atribuído pelo Ministério da Cultura angolano, na categoria de Literatura.
Ana Paula Tavares é Licenciada em História e Mestre em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Actualmente, é docente da Universidade Católica de Lisboa.
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Links de interesse
Entrevista ao BUALA
http://www.buala.org/pt/cara-a-cara/a-oralidade-e-meu-culto-entrevista-a-ana-paula-tavares
Entrevista à Revista Critério
Como escritora publicou as obras de poesia Ritos de Passagem (1985), O Lago da Lua (1998), Dizes-me Coisa Amargas como os Frutos (2001), Ex-votos (2003) e Manual Para Amantes Desesperados (2007). Os livros de crónicas Sangue da Buganvília (1998) e A Cabeça de Salomé (2004) e o romance Os olhos do homem que chorava no rio (2007). Como Veias Finas na Terra é o seu mais recente trabalho, publicado este ano, pela Editorial Caminho.
Apesar de desvalorizar concursos e prémios – escreve “para espantar o medo” – foi vencedora do Prémio Mário António da Fundação Gulbenkian, em 2004 (atribuído de três em três anos e destinado a obras de teatro, ficção, ensaio e poesia de autores africanos lusófonos ou de Timor Leste) e do Prémio Nacional de Cultura e Artes, em 2007, atribuído pelo Ministério da Cultura angolano, na categoria de Literatura.
Ana Paula Tavares é Licenciada em História e Mestre em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Actualmente, é docente da Universidade Católica de Lisboa.
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Links de interesse
Entrevista ao BUALA
http://www.buala.org/pt/cara-a-cara/a-oralidade-e-meu-culto-entrevista-a-ana-paula-tavares
Entrevista à Revista Critério
Etiquetas: Ana Paula Tavares, II Congresso de Língua Portuguesa, O Português como Língua de Identidade e Criação
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