19/11/10

Diversidade e Universalismo da Língua Portuguesa, 26 de Novembro, 14h00

Língua franca na Ásia e África nos sécs. XVI e XVII, o Português é hoje a Língua Oficial de oito países, falada por cerca de 240 milhões de pessoas.
Contudo, nalguns desses países o português é falado apenas por uma parte, em alguns casos minoritária, da população, sendo para muitos a segunda língua.

Segundo o Observatório da Língua Portuguesa é também uma língua falada por cerca de 10 milhões de emigrantes dos países da CPLP, espalhados um pouco por todo o mundo.

A relação do português com aquilo a que Fernando Cristóvão* chamou o “segundo círculo da Lusofonia” – as outras línguas faladas nos países da CPLP – é um dos mais importantes factores para a vitalidade e revitalização da Língua Portuguesa, tão presente nas novas literaturas africanas, mas também um enorme desafio à construção de identidades nacionais e culturais que se forjam no bilinguismo ou multilinguismo.

Outros desafios que se colocam à Língua Portuguesa são as transformações, tantas vezes ignoradas ou desprezadas, e que são vividas pelos emigrantes de primeira, segunda ou terceira geração. Preservando a língua portuguesa e mantendo, pelas mais diversas formas, os elos com a cultura dos países de origem, os falantes do português da diáspora são dos mais importantes portadores do português como língua mundial.

É sobre estes e outros temas que o historiador de origem goesa Teotónio Rosário de Souza, a santomense Inocência Mata, especialista em literaturas africanas, a socióloga luso-americana Dulce Maria Scott e o professor universitário e programador cultural português Jorge Maximino, debaterão no painel Diversidade e Universalismo da Língua Portuguesa.


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